CONHEÇA OS CAUSOS

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

DONA GENICA E O JEJE MAHI EM SÃO JOÃO DEL REI

Compondo a série " As Manifestações Afro-Brasileiras de São João del-Rei", que visa atender a LEI Nº 10.639/03,  que versa sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana apresentamos o mini-documentário Dona Genica.
Através da oralidade da Srª Efigênia Vicentina, adquirimos informações, curiosidades e sensações sobre o  Jeje Mahi- manifestação religiosa, de matriz africana que estabelece forte interação espiritual com a natureza.
Boas descobertas para quem adentrar na relação Dona Genica e o Jeje Mahi!!!
Assistam o vídeo e deixem suas impressões!!!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

AS MANIFESTAÇÕES AFRO-BRASILEIRAS DE SÃO JOÃO DEL-REI



Foram entrevistados representantes das religiões de matriz afro-brasileiras, congado, capoeira e pessoas ligadas ao movimento negro do município. A divulgação via blog foi uma alternativa escolhida para trazer uma maior visibilidade destes grupos, além de atender uma demanda feita pelos participantes da I Conferência Municipal de Igualdade Racial desta cidade. Além disso, os vídeos podem ser utilizados pelos professores da rede de ensino, pois os mesmos atendem LEI Nº 10.639, DE JANEIRO “Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências”. Espero que gostem dos vídeos!

 
O Canto de Zumbi - Nivaldo Neves





segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Estórias de Assombração - Luíz de Ávila e Silva

O senhor Luíz de Ávila e Silva nasceu em 1912 em São João del Rei e era agricultor. Beirando os cem anos, o senhor Luíz é dono de uma memória e de um bom humor de dar inveja em muitos. No vídeo a seguir ele relembra algumas passagens misteriosas de sua vida, barulhos e aparições que causam medo até mesmo aos mais corajosos: são as estórias de assombração!


O pacto do fazendeiro com o diabo - José Omar Junqueira

O senhor José Omar Junqueira nasceu em 1933 na cidade de Luminárias - MG onde passou a maior parte de sua vida exercendo a profissão de carpinteiro. Hoje aposentado mora na cidade de Três Corações - MG. No vídeo a seguir temos um conto do ciclo do demônio logrado que pertence à categoria de contos que Luís da Câmara Cascudo nomeia de catequísticos.



O conto "O marido que vendeu a mulher para o Diabo" contado também pelo senhor José Omar e disponibilizado neste blog no link acima, tem muitos pontos em comum com este. Naquela postagem você encontra também um texto produzido por nós a respeito deste tipo de conto, com base em nossos estudos da obra do folclorista Luís da Câmara Cascudo.

A tradição de fechar o comércio na sexta-feira santa - Nagibe Francisco Murad

O senhor Nagibe Francisco Murad, mais conhecido como seu Bíbi, é natural de Lavras mas foi para a cidade de Luminárias muito criança e lá mora desde então. Sempre trabalhou e continua trabalhando como comerciante.No vídeo a seguir, seu Bíbi conta um fato que ocorreu na cidade de Luminárias e que é relembrado como um sinal da importância de se respeitar o dia de sexta-feira santa.

A tradição de fechar o comércio  na sexta-feira santa – Nagibe Francisco Murad
Fatos verídicos: Na década de trinta, o nosso comércio era feito por carros de bois, cargueiros e tudo atrasado como era em todo o Brasil. O comércio era de pequenos comerciantes, o povo não tinha condições financeira e poder, de poder de compra. A crise era geral.
Era e é tradição fechar o comércio na sexta-feira santa, desde essa época, em nosso distrito. Aconteceu o seguinte: havia um comerciante, Evaristo de Sousa, que resolveu fechar a sua venda na quinta-feira santa ao meio-dia. Rua do Cruzeiro, esquina com a Praça Nossa Senhora do Carmo. E abriu na sexta-feira ao meio-dia.
Ele tinha filhos pequenos, a gaveta onde colocava o dinheiro era na parte arta da prateleira, para as crianças não tirarem dinheiro.
Então ele começou a vender ao meio-dia de sexta-feira santa. O comércio dele era de gênero alimentício, quitanda, doce, etecetera. Depois de argum tempo, ali pelas três hora da tarde, em determinado momento ele foi atender um freguês, e aí, ao ir à gaveta onde colocava o dinheiro, para dar o troco, ele achou uma cobra coral dentro da gaveta. Assustado, ele tirou-a e matou-a, em seguida, fechou a venda.
O povo recebeu esse contecimento como castigo pela farta de respeito no dia de sexta-feira santa.


O empregado que não sabia contar - Nagibe Francisco Murad

O senhor Nagibe Francisco Murad, mais conhecido como seu Bíbi, é natural de Lavras mas foi para a cidade de Luminárias muito criança e lá mora desde então. Sempre trabalhou e continua trabalhando como comerciante. O seu Bíbi tem, entre os documentos de sua loja - que funciona também como seu escritório - um caderno que é um verdadeiro tesouro para a memória da cidade de Luminárias. Nele,  ele escreve os fatos memoráveis que ocorrem por lá, além de datas importantes e listas como a de todos os nomes de pessoas que morreram na cidade por serem atingidos por raios! No vídeo a seguir ele lê um desses fatos memoráveis: o caso de um empregado que não sabia contar e tinha muito trabalho para juntar os "bois de carro".


O caso do termômetro - Sebastião Vicente da Silva

Sebastião Vicente da Silva, mais conhecido comoTiãozinho da Lavrinha, nasceu em 1957 em Luminárias – MG e é lavrador. No vídeo a seguir ele narra um divertido conto.